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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

PROFESSORES EM GREVE ESSA LUTA TAMBÉM É NOSSA!




Nos últimos meses uma série de greves vem sendo decretadas no estado do Ceará. Primeiro, foram os professores da rede municipal em Fortaleza. Agora, mais recentemente, foi à vez dos professores do estado. Ambas reivindicam o cumprimento da Lei do Piso Nacional, que mesmo tendo sido aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente, ainda é descumprida em grande parte do Brasil.

A situação dos professores do estado ainda é pior, uma vez que a proposta do Sr. Cid Gomes (PSB), governador do estado, é acabar com o Plano de Cargos e Carreiras da categoria.



Um verdadeiro absurdo! Porém, vindo de Cid Gomes está tudo dentro da normalidade, pois a preocupação do governador é tornar o Ceará um “paraíso” para industriais e empresários à custa do sucateamento da educação e do aumento da quantidade de assassinatos de jovens no nosso estado. Lembremos que apenas para a reforma do Castelão serão usados R$ 468,7 milhões. Desse total, 117,1 milhões virão do governo estadual. Na UFC, os servidores técnicos administrativos estão em greve há mais de um mês e lutam, dentre outras coisas, contra a privatização dos hospitais universitários e contra o congelamento dos salários imposto pelo governo federal. No IFCE, a indicação dos profissionais é realizar a greve.


Seja no ensino básico, médio ou superior, a educação brasileira é tratada com descaso pelos governos. Na verdade, estamos vendo agora os reflexos do corte de 3,5 bilhões de reais no orçamento da educação realizado no início desse ano pelo governo federal para honrar o pagamento da dívida pública brasileira aos banqueiros e especuladores. Somente em 2010, a dívida pública consumiu R$ 635 bilhões, ou seja, quase 4 vezes mais que os R$ 167 bilhões gastos com os servidores federais.

Reiteramos nosso apoio à greve dos trabalhadores da educação, pois sabemos que para o processo de mudanças sociais e econômicas que o nosso país precisa, a luta por uma educação de qualidade é questão central. Por isso, defendemos também:

O FIM DO PAGAMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA E O INVESTIMENTO DE 10% DO PIB NA EDUCAÇÃO!

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